Trabalhadoras paraibanas participam da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras
Mulheres vindas de todo o país para lutar contra a violência às mulheres, por igualdade de oportunidades, reparação histórica e qualidade de vida.
Publicado: 28 Novembro, 2025 - 16h02 | Última modificação: 28 Novembro, 2025 - 16h09
Escrito por: SECOM/CUTPB | Editado por: SECOM/CUTPB
Nesta terça-feira (25), a Esplanada dos Ministérios, em Brasília foi, o cenário para a 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, que teve um grande número de mulheres vindas de todo o país para lutar contra a violência às mulheres, por igualdade de oportunidades, reparação histórica e qualidade de vida.
A Paraíba levou uma grande caravana, com quatro ônibus que chegaram à Brasília com representantes de diversos segmentos. A Secretária de Combate ao Racismo da CUT Paraíba, Lourdes Teixeira, foi uma dessas representantes das mulheres paraibanas na Marcha.
Para a sindicalista, a Marcha das Mulheres Negras 2025 é uma retomada da incidência política que foi iniciada há dez anos atrás, na primeira edição, realizada em 2015. “Durante esse tempo, as mulheres negras não recuaram, avançaram na luta por direitos e qualidade de vida, na reivindicação de políticas públicas para a população negra, na luta contra a violência, o que se relaciona com conquistas para a vida da trabalhadora e do trabalhador negro, que ainda é a parcela mais invisibilizada e que precisa de valorização, de sustentação econômica e de igualdade, uma luta que só se fortalece’, afirma Lourdes.
Além das mulheres quilombolas, rurais, ribeirinhas e urbanas, do campo e da cidade, intelectuais negras e escritoras, algumas personalidades políticas marcaram presença na Marcha, como a Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco e a a deputada federal Benedita da Silva, referência histórica do movimento negro, que em fala afirmou que “Com a nossa garra, nós fazemos a diferença no nosso país. Vamos continuar fazendo a luta, ainda que eles não queiram. Vamos seguir lutando pelo bem viver. Queremos as mulheres negras vivas, ganhando salários justos”.
Fonte: CUT Brasil

