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Técnico-administrativos da UFPB encerram greve e voltam ao trabalho nesta terça

Após quase 7 anos de congelamento salarial, foi conquistada parte da recomposição salarial almejada, de 9% para 2025 e 5% para 2026, além das melhorias da carreira PCCTAE

Publicado: 02 Julho, 2024 - 15h43 | Última modificação: 02 Julho, 2024 - 16h41

Escrito por: Ascom /SINTESPB

ASCOM/SINTESPB
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A categoria técnico-administrativa deliberou pelo fim do movimento grevista

Na manhã do dia 1º de julho, no campus I da UFPB, a assembleia da categoria técnico-administrativa deliberou pelo fim do movimento grevista, conforme orientações da Fasubra, após assinatura do Termo de Acordo nº 11/2024, pelo MGI, Fasubra e SINASEFE, após mais de 100 dias de greve. Os técnico-administrativos do Campus I retornaram às atividades nesta terça-feira (2).

O movimento foi marcado por intensas mobilizações nos quatro campi da UFPB, mesmo com ameaças de corte de ponto pela Reitoria no início da greve, em março, e assembleias participativas, referendando a adesão ao movimento. Em Brasília, no Comando Nacional de Greve, houve representações de delegados do SINTESPB e o envio de duas caravanas com integrantes da base.

Após quase sete anos de congelamento salarial, foi conquistada parte da recomposição salarial almejada, de 9% para 2025 e 5% para 2026, além das melhorias da carreira PCCTAE: verticalização da estrutura remuneratória (19 padrões); redução do interstício para progressão de 18 para 12 meses; vencimento básico correspondente ao valor do nível E com as correções A - 36%, B - 40%, C - 50% e D - 61%; steps elevados para 4% em janeiro de 2025 e 4,1% em abril de 2026; Incentivo à Qualificação (IQ) será apenas por correlação direta.

Outra pauta importante foi a instalação de Grupo de Trabalho (GT) para a regulamentação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), para implantação em abril de 2026. Os aposentados também foram contemplados no reposicionamento e haverá levantamento de impacto financeiro entre agosto e dezembro de 2024 para efetivação em 2025.

Dentre as pautas não orçamentárias estão a implantação da "hora ficta" para os servidores dos HUs e demais que atuam em regime de escala, a proposta de institucionalização da escala 12 por 60 horas e a jornada de trabalho de 6 horas ininterruptas (30h semanais) para todos os TAEs (sem redução na remuneração).