Sindicato dos Jornalistas promove assembleia com categorias impactadas pela MP 905
Nesta quarta-feira (20), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba realiza, na sede do SInttel, a partir das 17h30, uma assembleia geral da categoria para tratar da MP 905/2019
Publicado: 19 Novembro, 2019 - 09h48
Escrito por: Elara Leite
Nesta quarta-feira (20), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba realiza, na sede do SInttel, a partir das 17h30, uma assembleia geral da categoria para tratar da MP 905/2019, que desregulamenta a profissão. Outras categorias impactadas, como radialistas, publicitários, sociólogos, químicos e artistas também estão sendo convidadas a participar.
A realização da atividade faz parte da orientação da Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ), para a realização de assembleias em todo o país e tem como objetivo discutir formas de luta e enfrentamento contra essa Medida Provisória.
Para a secretária de comunicação da CUT-PB e diretora de formação do Sindicato dos Jornalistas, Lúcia Figueiredo, essa MP é uma tentativa de acabar com a profissão sob o pretexto de gerar mais empregos. “É um absurdo, que se alegue para esse ato ser uma forma de gerar emprego, quando sabemos que não é. Desregulamentar uma profissão nunca pode ser entendido como gerador de emprego. Isso é uma afronta à categoria dos jornalistas que ele tomou como inimiga, a exemplo do que fez com a educação”, comentou.
Lúcia, que também é assistente social, observa que essa a MP pretende acabar com a atuação de diversas categorias, como o serviço social, que está sendo extinto no INSS através da medida.
“Nosso objetivo é derrubar essa medida, porque isso abre precedentes para outras profissões. Então não é uma coisa só de jornalistas, não é uma coisa só de radialistas. Esse presidente já diz ao que veio, para acabar com a classe trabalhadora, para retirar direitos e não vamos deixar que isso aconteça com os trabalhadores brasileiros e as profissões regulamentadas”, ressaltou.
Na análise da secretária de comunicação da CUT-PB, essa MP coloca em risco a jornada de trabalho de 6 horas, garantida por regulamento próprio em decreto, além de achatar mais ainda os salários. Lúcia completa pontuando que a CUT-PB, em sua luta pela classe trabalhadora também repudia essa Medida Provisória.