Escrito por: Elara Leite
Na segunda-feira última (26), a CUT-PB participou da plenária organizativa do ato SOS Transposição, que será realizado neste final de semana, em Monteiro-PB.
Na segunda-feira última (26), a CUT-PB participou da plenária organizativa do ato SOS Transposição, que será realizado neste final de semana, em Monteiro-PB. A Central foi representada por Gilberto Paulino (Formação Sindical), Luzenira Linhares (Secretaria da Mulher Trabalhadora e Edmilson da Silva (vice-presidente do Sintricom).
Durante a plenária, foi informado que já estão confirmados 10 ônibus e definido que os transportes ônibus sairão às 5h da manhã de domingo (1º), dos bairros de Mangabeira, Bancários e Centro de João Pessoa.
Para a Secretária da Mulher Trabalhadora, Luzenira Linhares, o ato deste domingo (1º/09) deverá demonstrar a força e a organização do povo, pressionando o Governo Bolsonaro com uma denúncia pública para o País e para o mundo. “Bolsonaro resolveu parar a transposição, que é a maior obra hídrica do Nordeste. O governo tem que entender que tem responsabilidade com o povo brasileiro, que foi eleito para isso. Vamos denunciar para o mundo o que o governo está fazendo no espaço que ocupou, que é ilegítimo, baseado em uma eleição integralmente formada por mentiras, mas é muito importante que o mundo saiba o rumo que o país está tomando”, ressaltou.
As organizações patrocinadoras dos ônibus informarão o mapa das inscrições nos respectivos ônibus nesta quinta-feira (29) para, de acordo com o saldo das vagas, distribuir solicitações aos segmentos interessados.
Uma das presenças confirmadas no ato é a do Senador Lindbergh Farias, que estará na capital a partir desta sexta-feira (30) para atuar na mobilização. O cantor Chico César também já confirmou presença para o ato no domingo (1º/09).
A CUT-PB já começou a mobilizar os sindicatos filiados a participar e a expectativa é realizar um ato tão representativo quanto a inauguração social da transposição, obra considerada como mais uma conquista da sociedade brasileira que o governo pretende desmantelar.
“O povo vai demonstrar que não irá abrir mão de seus direitos quando se fala em água, que é um bem e uma necessidade humana. Essa é uma questão muito séria, parar uma obra tão importante que foi concebida para resolver um problema secular da seca no Nordeste. Quando o povo nordestino pôde respirar, ver uma luz no fim do túnel, uma esperança, agora se depara com isso, por pura perseguição e maldade. De repente as torneiras foram fechadas e as águas deixaram de ser bombeadas há mais de seis meses. Como essa população está vivendo? O povo deve demonstrar sua união, sua força e disposição para lutar pelo que interessa ao povo brasileiro”, concluiu a Secretária da Mulher Trabalhadora.