Escrito por: Redação
Plano Emergencial de Reforma Agrária Popular, que está sendo lançado nesta sexta-feira (5) elenca medidas de proteção e de estímulo à produção rural, além de propostas para a democratização do acesso à terra
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lança, nesta sexta-feira (5), um Plano Emergencial de Reforma Agrária Popular que elenca uma série de medidas de proteção e de estímulo à produção rural, além de propostas para a democratização do acesso à terra, a distribuição de riquezas e a defesa dos direitos dos trabalhadores rurais e dos povos tradicionais.
“A pandemia do novo Coronavírus que até o momento já infectou mais de 550 mil pessoas e matou mais de 30 mil no Brasil, evidenciou o tamanho da crise econômica enfrentada pelo país. Crise essa que é anterior ao surto global da doença e que tem como causa principal a política econômica do governo de Jair Bolsonaro, que caminha na direção da austeridade, com cortes profundos nos investimentos públicos”, destaca o MST em nota.
“O Plano, lançado no dia mundial do meio ambiente, 5 de junho, tem objetivo de pautar a reforma agrária na sociedade, destacando que também vivenciamos uma crise ambiental que se relaciona à pandemia e vem sendo gerada pela exploração insustentável dos bens naturais. Como resposta a essas crises o MST aponta suas múltiplas ações em torno da preservação ambiental, como o plantio massivo de árvores e a produção de alimentos agroecológicos, assinalando que a reforma agrária é fundamental para garantir que as grandes cidades sejam abastecidas com alimentos saudáveis, a preço acessível”, completa o texto.
O lançamento do Plano Emergencial de Reforma Agrária Popular conta com a participação de artistas como Emicida, Suricate Seboso, Rita Von Hunty, Fioti, entre outros. As ações de lançamento acontecem de forma simultânea em 21 estados.
Fonte: Brasil 247