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Escola Nordeste de Formação elege ex-presidente da CUT-PB como parte da coordenação

A Escola Nordeste de Formação elegeu, nessa semana, o ex-presidente da CUT-PB, Paulo Marcelo, como coordenador administrativo-financeiro. É a primeira vez que a Paraíba participa da coordenação da escola.

Publicado: 18 Dezembro, 2019 - 22h51 | Última modificação: 18 Dezembro, 2019 - 22h58

Escrito por: Elara Leite

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A Escola Nordeste de Formação elegeu, nessa semana, o ex-presidente da CUT-PB, Paulo Marcelo, como coordenador administrativo-financeiro. É a primeira vez que a Paraíba participa da coordenação da escola.

Para o presidente da CUT-PB, Tião Santos, foi uma grande conquista para a Paraíba. Na gestão anterior, Tião foi conselheiro fiscal da Escola Nordeste. “No diálogo e na construção elegemos Paulo Marcelo e entendemos que é bastante importante porque primeiro fortalece a Escola. Vamos inovar também a dinâmica pelo fato de Paulo ser uma pessoa que vai contribuir muito com a política de formação da Escola Nordeste e da Paraíba. Conhecemos Paulo, sabemos da capacidade e que ele tem tudo para fazer um bom trabalho voltado para a política de formação”, ressaltou Tião.

Paulo, que além de ex-presidente também já foi secretário de formação da CUT-PB, lembra que a Escola Nordeste de Formação Mariz de Paiva é um instrumento que já formou muitas lideranças importantes para a região e para o Brasil. “Eu tenho o prazer de ter participado inclusive da fundação dessa escola, do debate logo nos primeiros anos. E a Paraíba sempre esteve ao lado da coordenação participando dos debates. Através de nossos secretários de formação nós sempre fizemos o papel do movimento sindical na Paraíba na Escola”, comentou.

Ele acrescenta ainda que a escola trouxe muitos frutos para a Paraíba. “Temos muitas lideranças em vários ramos, principalmente os ramos dos trabalhadores e trabalhadoras municipais. Grandes lideranças estão surgindo a partir dos cursos de formação da Escola Nordeste. Esse ano fizemos um debate que era a vez da Paraíba participar do centro do debate e do diálogo, participar do núcleo duro da escola. Nós sempre pensamos que deveríamos entrar em um momento que estivéssemos prontos, em que tivéssemos alguém que pudesse levar também um pouco de experiência”, pontuou.

“Para mim significa mais um grande desafio, mas estou indo fazer uma coisa que eu sempre quis fazer. Eu gosto de gestão, eu gosto de formação e para mim não é um sacrifício. É mais um momento de ajudar, contribuir na formação de lideranças que o movimento sindical precisa muito nessa conjuntura. Eu encaro como um compromisso de oferecer de fato algo para contribuir com o crescimento de trabalhadores e trabalhadoras de todos os ramos que estão envolvidos na CUT. Eu entendo como uma missão que nós sindicalistas temos. Juntando a experiência de um e de outra, nós temos que acelerar o processo de formação de trabalhadoras e trabalhadores nesse Brasil que está desgovernado, de ladeira abaixo”, disse.

Paulo concluiu seu raciocínio afirmando que a Escola Nordeste tem sido destaque a nível nacional e que espera, junto com outros companheiros e companheiras, fazer esse trabalho nos próximos quatro anos com a rede CUT e o movimento sindical do Nordeste.