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Encontro em Monteiro para debater direitos para pessoas com fibromialgia

O Encontro tirou alguns encaminhamentos, como a criação de um plano de ação municipal, descentralização da confecção das carteiras de identificação da fibromialgia para todas as cidades do Estado, entre outros.

Publicado: 26 Novembro, 2024 - 17h34 | Última modificação: 26 Novembro, 2024 - 17h43

Escrito por: SECOM/CUTPB | Editado por: SECOM/CUTPB

SECOM/CUTPB
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CUT reforça o debate sobre o Estatuto da Pessoa com Fibromialgia no Estado da Paraíba

 Nesta terça-feira (26) a Central Única dos Trabalhadores esteve na cidade de monteiro, participando de uma reunião do Movimento de Pessoas com Fibromialgia, realizado no Centro LGBT de Monteiro, para discutir o Estatuto da Pessoa com Fibromialgia no Estado da Paraíba (Lei Estadual Nº 13.323, de 27 de junho de 2024), que tem como finalidade estabelecer direitos, garantias e políticas públicas específicas para as pessoas com fibromialgia no Estado da Paraíba, reconhecendo sua condição e promovendo sua inclusão social, saúde e bem-estar.

 O Secretário de Direitos Humanos e Políticas Sociais, Rogério Braz, e a Coordenadora do Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT, Vânia Mendes participaram do Encontro, a convite de Cyara Lis, Presidente da Associação LGBT - Aliança do Bem. “Essa articulação aqui em Monteiro reuniu pessoas que sofrem dessa patologia e essas pessoas colheram frutos desse segundo encontro e sairam com mais dignidade, terão mais reconhecimento com suas carteirinhas e crachás e, aos poucos a gente vai somando pra melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, destacou Cyara Lis.

 Vânia Mendes destacou a importância da participação da CUT Paraíba. “Conversamos muito sobre a lei sancionada aqui na Paraíba no mês de junho e muitas coisas nessa lei ainda não estão sendo cumpridas, como a questão da confecção da carteirinha, que praticamente fica centralizada na cidade de João Pessoa, e vamos lutar para que a confecção dessas carteirinhas chegue a todos os municípios da Paraíba para que a partir daí, os seus direitos sejam garantidos e que sejam criadas políticas públicas para essas pessoas de saúde, lazer e reabilitação”, afirmou. 

 Rogério Braz destacou a necessidade de políticas públicas. “Precisamos entender que esses avanços passam por questão de vontade do fazer político e portanto precisamos pressionar os parlamentares os gestores para que novos avanços cheguem a esta população que sofre com as consequências desse mal”, ressaltou.

 No final do Encontro o coletivo tirou alguns encaminhamentos, como a criação de um plano de ação municipal, descentralização da confecção das carteiras de identificação da fibromialgia para todas as cidades do Estado, envio de ofício, pelo Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras da CUT.