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EMPOSSADA A NOVA DIREÇÃO COLEGIADA DO SINTESPB

O Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba-SINTESPB empossou, oficialmente, no final da manhã desta sexta-feira (13), na sede social, sua nova Direção Estadual Colegiada.

Publicado: 16 Maio, 2022 - 15h18 | Última modificação: 16 Maio, 2022 - 16h13

Escrito por: ASCOM/CUTPB | Editado por: ASCOM/CUTPB

ASCOM/SINTESPB
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A nova Direção Estadual Colegiada estará à frente da entidade no triênio 2022/2025

      O Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba-SINTESPB empossou, oficialmente, no final da manhã desta sexta-feira (13), na sede social, sua nova Direção Estadual Colegiada, que estará à frente da entidade no triênio 2022/2025.

        Em cerimônia solene, embora sem aglomeração, em respeito ao tempo de pandemia, que ainda persiste, mas bem representativa, contando com a presença de todas as forças que atuam no movimento sindical dos técnico-administrativos das universidades públicas no Estado a exemplo da Fasubra,  Central Única dos Trabalhadores -Paraíba-CUT, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil-CTB,  várias secretarias sindicais adjuntas da entidade e  dois sindicatos de trabalhadores a exemplo do Sindicato dos Profissionais  Técnicos em Enfermagem e Sindtextil, além dos parlamentares  petistas Cida Ramos, pela Assembleia Legislativa, e Marcos Henrique, Câmara de Vereadores de João Pessoa,   os novos dirigentes do Sintespb, incluindo os membros do Conselho Fiscal, assinaram o termo de posse e assumiram o compromisso de lutar na defesa intransigente da categoria.

         A Diretoria Colegiada do Sintespb, que ora assume os destinos da entidade, traz como aspecto importante a significativa participação da mulher, inclusive em cargos estratégicos, como coordenação geral, que dos três nomes, dois são do sexo feminino; Coordenação de Administração e Patrimônio, com dois nomes de mulher, além de Finanças, Comunicação, jurídico entre outras.

       Antes  da  Comissão Eleitoral  convocar a nova direção para a assinatura oficial da ata de posse, os coordenadores gerais da Diretoria Provisória Ednaldo Costa, Rachel Melo e Clodoaldo Gomes fizeram uma avaliação positiva da gestão interina, destacando que desse trabalho desenvolvido, onde foram muitos os desafios enfrentados e vencidos, foi que se chegou a esse momento de consolidação da democracia interna e da construção desse momento importante para a categoria técnico-administrativa das universidades na Paraíba.

Para Paulo Tavares, Secretário de Organização e Política Sindical da CUT-PB, a posse da nova diretoria do SINTESPB apresentou uma grande inovação no sindicalismo paraibano com uma gestão compartilhada através de direção colegiada, “isto mostrar que é possível juntar várias forças políticas buscando o mesmo objetivo, a luta em defesa de uma categoria, portanto a Central Única dos trabalhadores da Paraíba parabeniza a toda direção e deseja que todos todas tenham êxito no novo modo de gestão”, ressalta.     

Após a mesa de abertura, com a fala das representações classistas e políticas, o presidente da Comissão Eleitoral, Marcos da Paz Figueiredo, convocou os demais componentes da comissão, para dar posse aos eleitos, sem antes ressaltar a relevância de todo o processo eleitoral e dizendo que agora acabaram-se as chapas e a disputa eleitoral. “Numa conjuntura adversa aos trabalhadores e ao povo brasileiro, se faz indispensável a unidade de todos e todas que desejam lutar pelo fortalecimento do Sintespb e da categoria”, concluiu.

 

Fala dos Coordenadores Gerais:

Rachel Melo, que foi a primeira a fazer uso da palavra já empossada como um dos nomes da Coordenação Geral da nova Direção Estadual Colegiada, conclamou todos e todas a trabalhar junto em prol da categoria, enfatizando que o sindicato não é apenas a direção eleita. “Não basta lutar sozinha, vamos precisar de todo mundo, as palavras de ordem são unidade, democracia e mobilização, com esse tripé faremos uma gestão forte e avançaremos em conquistas para a categoria”, disse. Ela acrescentou também que se sente feliz em participar de uma direção com sensibilidade em reconhecer o papel preponderante da mulher na luta e que a colocou numa posição de destaque. “Esse reconhecimento é fruto da nossa luta de emancipação”, concluiu.

 

Eurídice Almeida iniciou o seu discurso com uma citação do educador Mia Couto, denominado “O que faz andar a estrada”, que aborda a importância do sonho e destacou também a grande responsabilidade que lhe recai como coordenadora geral do SINTESPB, mas acredita que sua história de luta lhe credencia e lhe fortalece para essa nova jornada.  Ela continuou sua fala proferindo os nomes das demais companheiras que também assumem esse desafio e também destacou que a luta tem que ser coletiva, falou ainda na importância das forças políticas, reconhecendo o papel importante da CUT, da qual o Sintespb é filiado. Eurídice concluiu com o famoso poema de Brecht, que exorta o valor daqueles e daquelas que lutam uma vida inteira em prol de um mundo e uma sociedade melhores e que são imprescindíveis.

 

O último a falar foi Clodoaldo Gomes, o único homem  a assumir a Coordenação Geral, que  começou sua fala, apresentando sua trajetória pessoal, vindo de classe popular, filho de lavadeira e que deu muita alegria à família por entrar na UFPB, primeiro como estudante de  Jornalismo e depois como técnico-administrativo,  no entanto ele enfatiza  que mais importante do que os méritos pessoais são as conquistas advindas  da luta da categoria técnico-administrativa que  batalhou e conseguiu a realização de concurso público. “Direitos são conquistados na luta.  Tudo o que conseguimos é resultado da nossa capacidade de lutar. Portanto, temos que retomar essa capacidade e avançar para ampliar esses direitos”, disse.

 Ele concluiu enfatizando o simbolismo do 13 de maio, dia da abolição da escravatura, que os livros nos ensinaram no decorrer da história, que esse fato foi uma dádiva de uma princesa branca do Brasil, neta do rei de Portugal e não do sangue derramado pelos negros abolicionistas, cuja luta contra o preconceito e a discriminação racial ainda não terminou. 

A solenidade foi encerrada em clima de congraçamento e político, onde o tom mais ouvido foi Fora Bolsonaro.