Escrito por: Elara Leite

CUT-PB participa de manifestação de servidores em Campina Grande

Na segunda-feira última (30/12), às portas do final do ano, os vereadores de Campina Grande aprovaram uma Reforma da Previdência do município, instituindo o aumento da contribuição previdenciária de 11 para 14%

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Na segunda-feira última (30/12), às portas do final do ano, os vereadores de Campina Grande aprovaram uma Reforma da Previdência do município, instituindo o aumento da contribuição previdenciária de 11 para 14%. O PLC 012/2020 foi aprovado sem que os servidores, os principais impactados pela sua aprovação, tivessem conhecimento prévio de seu conteúdo.

O Sintab, Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Agreste e da Borborema, realizou uma manifestação, com o objetivo de suspender a votação para que os servidores tivessem acesso ao teor do projeto e pudessem estudá-lo. Estiveram presentes representando a CUT-PB, Tião Santos, presidente e Socorro Ramalho, vice-presidente, que compareceram para se solidarizar com a luta dos servidores campinenses.

Não houve avanço porque a presidência da Casa e os vereadores usaram de truculência para reprimir os manifestantes, se negando a negociar, o que gerou uma insatisfação. A Polícia Militar foi chamada para retirar os manifestantes. Dessa maneira, o Sintab resolveu desocupar o Plenário para evitar o embate. Mesmo assim, diante da negativa em debater o projeto, os servidores decidiram ocupar o Plenário novamente, o que causou um acidente com a porta, que deixou dois feridos, embora o protesto tenha sido pacífico.

“Somos solidários ao movimento. É importante dar esse apoio, pois todos estamos unidos como trabalhadores. A CUT pretende estar em todos os municípios que o assunto for pautado, porque entende que é preciso que se discuta o projeto que se trata da vida funcional dos servidores, por isso eles precisam conhecer a matéria e fazer o debate”, afirmou Tião Santos, presidente da CUT-PB.

De acordo com matéria divulgada no site do Sintab, a Câmara poderia inclusive prorrogar a votação até 1º de março de 2020, mas apesar da manifestação, não houve diálogo. A entidade vinha tentando maior prazo para discussão do PLC há uma semana, através de reunião no Instituto de Previdência Municipal (Ipsem), ofício à CMCG na sexta-feira última (27), pedindo a realização de audiência pública para discutir o aumento da alíquota e mandado de segurança para impedir a votação do projeto.

Com informações do Sintab