CUT PB ENCERRA AGENDA ANUAL COM PLANEJAMENTO PARA 2022

A Central Única dos Trabalhadores da Paraíba reuniu sua diretoria, na última sexta-feira (17), no Espaço de Lazer do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Pesada e do Mobiliário – Sintricon JP, localizada no município de Santa Rita, para avaliar as ações desenvolvidas no ano em curso e elaborar o planejamento de sua agenda de lutas para 2022.

A programação teve início com a saudação do presidente da CUT-PB, Tião Santos, representantes da Escola Nordeste e do coordenador de Finanças do Sintricom JP, Paulo Marcelo. Após a acolhida, o educador popular, que atuou como facilitador do planejamento, Danilson Pinto, apresentou uma mística de descontração, mas também reflexiva, e dividiu a diretoria presente em grupos para analisar o cenário socioeconômico-político em nível nacional/estadual e seus reflexos no movimento sindical. “Foi um encontro estratégico para que pudéssemos avaliar nossas ações e planejar os próximos passos, que proporcionou momentos que oxigenaram e animaram os/as participantes do encontro, o que estávamos precisando, pois 2022 será um ano de grandes desafios para o movimento sindical”, analisa Tião.

A segunda parte do planejamento foi baseada nos efeitos negativos das políticas nefastas do Governo, a exemplo das contrarreformas aprovadas e em curso na vida dos trabalhadores, trabalhadoras e da população em geral, para Magali Pontes - Secretária de Administração e Finanças “foi um momento de olhar para o momento político e pensar nos desafios que temos para o ano de 2022, ano em que teremos talvez uma das eleições mais importantes da história republicana, e a CUT precisa trabalhar, informando a classe trabalhadora de que existem projetos malignos como o do Presidente Jair Bolsonaro e da maioria do Congresso Nacional, lembrando que atravessamos um ano muito difícil de pandemia, de luta contra a retirada de direitos e de esfacelamento das políticas sociais, o que coloca para nossa central uma responsabilidade muito grande para o próximo ano”, alerta.

Desafios do movimento sindical para 2022

Na parte da tarde, foi realizada uma análise de conjuntura na perspectiva da classe trabalhadora apresentada pelo presidente da 21ª Junta de Recursos da Previdência Social da Paraíba e membro do Conselho Fiscal do Sindsprev, Everaldo Chaves.

Em sua fala, ele destacou os malefícios do projeto Neoliberal em voga que visa acabar com todos os direitos da classe trabalhadora e alertou que o movimento sindical para evitar os desmontes que estão preparando precisa ter conhecimento. “A classe trabalhadora tem que se organizar pela formação, por isso que a CUT e seus sindicatos têm que investir em suas assessorias jurídicas, que tenham conhecimento na legislação previdenciária”, concluiu.