CUT-PB discute papel estratégico da mulher nos espaços de poder nesta quinta

Diversas atividades, entre rodas de conversa, debates e palestras vêm sendo realizadas nos sindicatos cutistas de todo o Estado, como parte de uma programação maior que envolve a Jornada do 8 de Março. A CUT-PB vem participando ativamente da organização da jornada e se inseriu na agenda oficial com o Seminário “O Papel Estratégico da Mulher nos Espaços de Poder e na Luta por Direitos”, que será realizado nesta quinta-feira (5), a partir das 8h30, no Sinttel.

Para a secretária da mulher trabalhadora da CUT-PB, Cícera Batista, esse é um momento crucial na vida das mulheres, que são as mais atingidas pela perda de direitos conquistados com muita luta. “As mulheres estão sendo mais atingidas, porque tiveram toda uma luta ao longo dos anos em busca de direitos, equidade de gênero, mais espaço, mais visibilidade e no momento que as mulheres começam a alcançar o mínimo de garantia de direitos e igualdade, aí vem esse destroço causado pela reforma trabalhista e a reforma da previdência”, lamentou Cícera.

O seminário tem o objetivo de fortalecer a luta das mulheres em busca da garantia das conquistas e de direitos. “Acredito que acima de tudo precisamos garantir a participação das mulheres nos espaços de poder, que compreendemos como principalmente os locais de trabalho, onde se emana poderes de decisão; no âmbito sindical em que as mulheres ainda enfrentam desigualdade, principalmente na luta pelos cargos estratégicos que demandam poder e, por se tratar de um ano eleitoral, também o debate pretende promover e estimular na mulher o interesse pela participação nos espaços políticos”, acrescentou a secretária.

Cícera acredita que a mulher tem competência para administrar, gerenciar e legislar no espaço do âmbito partidário, mas a sociedade não estimula que a mulher entre na disputa com a mesma paridade, com a mesma igualdade que o homem.

“Nesse seminário queremos promover o debate para que as mulheres possam qualificar cada vez mais sua participação nos espaços, na luta e se preparar para os enfrentamentos em todos os espaços públicos. Acredito que esse é o caminho para que as mulheres possam realmente se empoderar para melhor participar nos enfrentamentos que virão”, concluiu.