CUT-PB cria Coletivo de Economia Solidária
A iniciativa busca fortalecer práticas econômicas solidárias em contraposição ao modelo tradicional, considerado predatório e gerador de impactos sociais e trabalhistas significativos.
Publicado: 09 Dezembro, 2025 - 17h04 | Última modificação: 09 Dezembro, 2025 - 17h11
Escrito por: SECOM/CUTPB | Editado por: SECOM/CUTPB
Na última sexta-feira (05), o Secretário de Economia Solidária da CUT Brasil, Admirson “Greg” Medeiros Ferro Jr., esteve no auditório do Sintect-PB para conduzir uma reunião dedicada à construção de um modelo de produção que coloque as pessoas e a sustentabilidade no centro das decisões. A atividade também marcou a criação do Coletivo Paraibano de Economia Solidária da CUT-PB, iniciativa que busca fortalecer práticas econômicas solidárias em contraposição ao modelo tradicional, considerado predatório e gerador de impactos sociais e trabalhistas significativos.
O presidente da CUT Paraíba, Tião Santos, ressaltou que a formação do coletivo estadual integra uma estratégia nacional da CUT para ampliar o debate e construir ações coordenadas sobre o tema. "O encontro possibilitou, além da criação do Coletivo Paraibano, a formação de um grupo encarregado de planejar uma reunião ampliada com representantes dos sindicatos na segunda quinzena de janeiro. Seguimos acolhendo sindicatos, associações e cooperativas que desejem integrar o coletivo”, destacou.
Para Wilson Massau, Secretário de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais da CUT-PB, a pauta é estratégica diante dos desafios atuais: “a CUT assumiu a responsabilidade de organizar esse debate em todo o país, especialmente porque a economia solidária tem movimentado muitos recursos e precisa ser fortalecida. Ela traz benefícios concretos, como a preservação da natureza, o não uso de produtos nocivos à saúde e a construção de relações de trabalho sem exploração. É fundamental que nosso coletivo promova esse debate no estado.”
A criação do Coletivo Paraibano de Economia Solidária representa um passo importante para articular entidades, promover formação e impulsionar práticas econômicas que priorizem cooperação, sustentabilidade e dignidade no mundo do trabalho.
