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CUT Paraíba cria coletivo LGBTQIA+ para combater preconceito e discriminação

O Coletivo LGBTQIA+ da CUT Paraíba tem o objetivo de combater o preconceito e a discriminação em razão da identidade de gênero ou orientação sexual no meio sindical e mundo do trabalho.

Publicado: 09 Abril, 2024 - 10h54 | Última modificação: 09 Abril, 2024 - 11h04

Escrito por: SECOM/CUTPB | Editado por: SECOM/CUTPB

SECOM/CUTPB
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A reunião contou com a presença do secretário nacional de políticas para LGBTQIA+, Wal Siqueira

Com uma participação expressiva de sindicalistas da Paraíba e contando com a presença do secretário nacional de políticas para LGBTQIA+, Wal Siqueira, foi criado oficialmente, nesta segunda-feira (08), o Coletivo LGBTQIA+ da CUT Paraíba, com o objetivo de combater o preconceito e a discriminação em razão da identidade de gênero ou orientação sexual no meio sindical e mundo do trabalho.

De acordo com Tião Santos, presidente da CUT-PB, o primeiro passo rumo à construção de uma sociedade sem preconceitos foi dado. “A secretaria e esse coletivo vêm com atraso, já era pra existir há muito tempo. A CUT apoia os direitos da comunidade LGBTQIA+ e luta contra qualquer forma de preconceito e discriminação”, ressaltou.

O diretor cutista e vereador Marcos Henriques (PT) colocou o seu mandato à disposição e destacou os vários enfrentamentos na Câmara de João Pessoa em relação às pautas de direitos humanos. “Recentemente, combatemos uma lei que queria proibir crianças de irem para as paradas de diversidade. Um absurdo. Nosso mandato defende as pautas de igualdade e diversidade”, destaca o parlamentar. Ele ainda sugeriu a criação de um Observatório da LGBTQIA+fobia na Paraíba para melhor acompanhar os casos de preconceito, discriminações e demais violências, encaminhando-os aos órgãos competentes pera buscar soluções.

O secretário nacional de políticas LGBTQIA+, Wal Siqueira, fez o histórico desde a criação de um coletivo em 2009 até a criação da secretaria no último CONCUT, ano passado, destacando as várias parcerias necessárias para que as demandas da comunidade sejam efetivadas.

Para o coordenador do Coletivo da CUT-Paraíba, Joel Cavalcante, é necessário construir um calendário de reuniões e um planejamento para tornar efetivo o trabalho do coletivo no estado. “Contaremos com a participação de todos, todas e todes aqui presentes e vamos atrás de outros sindicatos que não fizeram indicações de nomes, para que o coletivo seja ativo em defesa dos direitos da classe trabalhadora, em especial, dos pertencentes a comunidade LGBTQIA+”, disse.