Escrito por: ASCOM/CUTPB

CUT DEBATE COM SINDICATOS O REGIME FISCAL COMO INSTRUMENTO DE JUSTIÇA SOCIAL

Oficina “Regime fiscal Justo como instrumento de Justiça Social na Paraíba”, pelo sociólogo e professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Mário Henrique Guedes Ladosky ,no auditório do SINTEP/PB.

ASCOM/CUTPB
Parceria da CUT/PB com a GLU, discute a questão do trabalho e desenvolvimento de forma global

Na última sexta-feira (25), foi ministrada a oficina “Regime fiscal Justo como instrumento de Justiça Social na Paraíba”, pelo sociólogo e professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Mário Henrique Guedes Ladosky ,no auditório do SINTEP/PB, numa parceria da CUT/PB com a GLU, rede de instituições internacionais, que visa pensar e discutir a questão do trabalho e desenvolvimento de forma global.

 A oficina teve por objetivo iniciar um diálogo sobre esta a pauta, que na avaliação do sociólogo não é uma pauta simples, é necessária uma discussão profunda sobre o tema, “este é um assunto extremamente complexo e precisaremos de outros debates para que este tema seja aprofundado, mas considero que o objetivo foi atingido, pois tivemos um debate muito rico que nos permitiu abrir este caminho para o diálogo sobre esta questão imprescindível”, afirma.

Segundo o professor,  é importante continuar debatendo esta pauta  e avançar na discussão, “precisamos aprofundar a discussão sobre qual o papel do Estado neste tema, como o Estado forma sua receita, quais são os gastos e que prioridades são dadas, porque   o mercado fica ‘nervoso’ quando  a saúde e educação são prioridades para o próximo governo?, precisamos discutir isso com nossas bases, e a CUT está de parabéns por ter feito a abertura para este debate, com a representação dos trabalhadores, pois precisamos discutir esse tema também com nossas bases, de forma didática”, ressalta Mário.

Regime Fiscal como instrumento de justiça social

Durante o encontro foi discutida a preocupação social no próximo governo, que já inicia no período de transição, e apesar desta ser uma pauta prioritária, algumas barreiras precisam ser transpostas, “já ficou evidente que o próximo governo se diferencia do atual pelo foco nas políticas sociais, mas não será um caminho simples e fácil, temos que passar pelo congresso, vai ter uma correlação de forças com essas bancadas, o que vai exigir do governo e também da população e do movimento sindical que possamos ajudar neste sentido, abrindo este debate na sociedade, não podemos ser espectadores nesta discussão”, alerta.