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Combate à violência é pauta principal da jornada de março das mulheres cutistas

O coletivo entendeu necessário pautar a violência como um dos principais temas a ser debatido nessa jornada de março da mulher trabalhadora

Publicado: 15 Março, 2024 - 16h05 | Última modificação: 15 Março, 2024 - 16h10

Escrito por: SECOM/CUTPB | Editado por: SECOM/CUTPB

SECOM/CUTPB
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Relançamento da campanha

Na última quarta-feira (13), no auditório do Sintep/PB, o Coletivo de Mulheres da CUT Paraíba, promoveu o relançamento da campanha "Violência contra a Mulher: Tolerância Nenhuma!”, que teve sua primeira edição em 2003, pautada pela Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional. Dado o elevado índice de feminicídio, entre outros crimes tipificado na Lei Maria da Penha, apontados por órgãos competentes, o coletivo entendeu necessário pautar a violência como um dos principais temas a ser debatido nessa jornada de março da mulher trabalhadora, com o objetivo sensibilizar a sociedade para a importância de combater e mudar esses índices de violência e de perdas.

Durante o encontro, que teve como palestrante a ex-Secretária Geral da CUT Paraíba, Luzenira Linhares, a vice-presidenta da CUT Paraíba, Socorro Ramalho, ressaltou que essa jornada tem como objetivo central a melhoria da qualidade de vida das mulheres, “isso envolve acolhimento, envolve emprego, envolve respeito e envolve também toda uma gama de políticas públicas que estejam destinadas a cuidar das mulheres”, afirma.

A Secretária da Mulher Trabalhadora, Cícera Batista, lembra que no mundo do trabalho a violência se dá de várias formas, “quando falamos em violência contra a mulher, é importante salientar que ela acontece de diversas formas, não estamos falando somente de violência física, mas de assédio moral, assédio sexual, a coerção de alguma forma, quando a mulher é obrigada a fazer algo que ela não estava habilitada ou qualificada para fazer, e esta mobilização vem pra reforçar que a CUT também está preocupada em proteger a trabalhadora e o trabalhador de todas as formas de agressão”, ressaltou.

Fernanda França, Secretária de Gênero, Etnia e Diversidade do Sintep/PB, em sua fala durante o evento, alertou sobre a importância de esse debate ser feito dentro movimento sindical, “temos uma falsa sensação de que evoluímos nessa causa, mas os índices de feminicídio mostram o contrário, tenho certeza que nós precisamos nos educar para educar e debater esse tema, envolvendo também os homens sindicalistas, para debater o feminismo, o machismo e a violência”, destacou.

O evento aconteceu de forma híbrida e teve participação de mulheres de todo estado.