COLETIVO DE MULHERES DA CUT-PB REFORÇA ATO E LANÇA PROTOCOLO CONTRA ASSÉDIO

Março é o mês de luta pelos direitos das mulheres e anualmente a Central Única dos Trabalhadores se une aos movimentos de mulheres e feministas na construção do ato unitário do dia 08 de março – ‘Pela vida das mulheres – abaixo o feminicídio, em defesa da democracia, por direitos sociais e diversidade', que reunirá a central, sindicatos filiados e movimentos sociais em defesa da mulher.

Em João Pessoa, está sendo programado um Ato Unitário na quarta-feira, 08 de março, com concentração Mercado Público de Mangabeira às 14 horas, com caminhada até a Praça da Paz, para ato político cultural às 17 horas.

Na sexta-feira (10) às 14 horas, no auditório do SINTEP (Rua Professor José Coelho, 61, Centro, João Pessoa), estará sendo realizado o lançamento do - Protocolo de Prevenção e Ação em Casos de Assédio e Violência, importante documento construído pela Comissão de Combate ao Assédio, e aprovado na Executiva Nacional da CUT, que terá como palestrantes a Professora do Departamento de Psicologia Thaís Máximo, falando sobre ‘Trabalho e Gênero: desafios para se pensar o assédio moral no contexto atual’ e a Professora Nadine Agra, enfocando o tema ‘Desafios para atuação das mulheres trabalhadoras: combate as formas de violência no ambiente de trabalho’, pautas muito atuais e urgentes no universo das mulheres trabalhadoras.

Para a Secretária das Mulheres Trabalhadoras, Cícera Isabel, a importância de discutir o Protocolo de Combate ao Assédio se faz urgente e necessário. “Em tempos onde a violência é visível em todos os espaços sociais, no movimento sindical também se faz presente no cotidiano da luta, as mulheres tem conseguido algumas conquistas significativas e avanços através de muita luta, inclusive a conquista da paridade, aprovada pela CUT Nacional com orientação de cumprimento nos sindicatos de base Cutista, mas mesmo com a conquista da paridade, as mulheres continuam ocupando os cargos menos relevantes, sofrendo assédio, discriminação e em muitas situações, sofrendo várias formas de violência, inclusive ataques verbais sempre que se firmam na defesa da pauta por igualdade de direitos. Os casos mais frequentes e visíveis, são as práticas de violência psicológica que, comprovadamente afasta as mulheres da militância sindical”, chama atenção Cícera.

A CUT, através de sua secretaria das mulheres trabalhadoras espera uma participação massiva das mulheres nesta data significativa, com caminhada e ato político cultural, bem como na palestra no SINTEP um importante espaço de formação, com palestrantes altamente qualificadas e militantes nas lutas das mulheres, um proveitoso momento para reafirmar as conquistas e propor mais debates da causa das mulheres.

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