Ato SINDITEXTIL JP e CUT para apoiar trabalhadores(as) da COTEMINAS

  Nesta terça-feira (10), o SINDITEXTIL JP e a CUT convocam os sindicatos parceiros a se reunirem nesse ato de protesto, solidariedade e denúncia da situação a que a empresa COTEMINAS submeteu seus trabalhadores e trabalhadoras, sem o pagamento de salários, nem recolhimento de FGTS, além de forçar negociações de pagamento de rescisão parceladas em vários meses.

  O presidente da CUT-PB, Tião Santos, ressalta a importância do apoio da central e dos sindicatos aos trabalhadores e trabalhadoras colocados em uma situação de incerteza e insegurança. “Não poderíamos ficar calados diante de tanta injustiça, mas também lamentamos essa situação, porque essa que foi uma das empresas mais ricas do país, vem, desde 2022, massacrando seus trabalhadores. Muitos por necessidade  não tiveram outra alternativa senão acatar a proposta da empresa de negociar rescisão de contrato parcelado em doze vezes, um absurdo! Sabemos também que a empresa não decretou falência,  o que prova que continua rentável e que tem recursos e patrimônio. Por isso mesmo faremos esse ato de protesto, para sensibilizar a imprensa, a sociedade e a própria empresa,  com vistas à garantia de direitos básicos dos seus funcionários”,  explicou Tião.

  O presidente da CUT lamenta a condição vivenciada pelos trabalhadores e trabalhadoras da Coteminas que estão sem receber o salário por dois meses e interroga,”como fica a manutenção dessas famílias? Por isso, a CUT convoca todos os sindicatos para participar desse ato de solidariedade e de denúncia dessa injustiça com os trabalhadores e trabalhadoras da COTEMINAS”, conclamou Tião.

  Para Jeane Sousa, presidenta do Sindicato dos Têxteis, que representa essa base, a situação é calamitosa, “toda essa tribulação teve início na pós-pandemia, quando a retomada dos trabalhos foi acontecendo aos poucos, mas que nunca foi efetivada e no começo de 2023 a empresa começou com os atrasos de pagamento de salários e  de férias, chegando a este quadro que temos hoje, onde enfrentamos atrasos nos salários de mais de dois meses, o FGTS não está sendo recolhido pela empresa e os que assinaram suas demissões estão recebendo em parcelas mensais, porque não tinha outro jeito e tivemos que aprovar esse parcelamento em assembleia ”, informou a presidenta do Sindtêxtil e também funcionária da Coteminas

   A dirigente sindical acrescentou que o ato público nesta terça-feira é uma realização do Sinditêxtil-JP, em conjunto com a CUT, a sociedade civil e os sindicatos parceiros, numa forma de demonstrar sua solidariedade e chamar a atenção da opinião pública para esta situação de incerteza a que os empregados estão sendo submetidos.  “Estamos  lutando político e judicialmente,  o sindicato  já está tomando providências também  na esfera judicial para mudar essa situação”, ressalta Jeane.

Serviço: Ato em Solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da Coteminas

Data: 10/outubro – a partir das 08 horas – Em frente à Coteminas – BR 101 KM 3,5 Distrito Industrial – João Pessoa