1º FESTIVAL DO MST DA PARAÍBA: POR TERRA, ARTE E PÃO CELEBRA 40 ANOS DO MOVIMENTO

   O Espaço Cultural Zé Lins do Rêgo em João Pessoa será ocupado pelo 1º Festival do MST da Paraíba: Por Terra, Arte e Pão na próxima quarta-feira (06), das 10 horas da manhã às 22 horas, celebrando a cultura, a luta pela terra e a resistência do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST).

    O evento marca os 40 anos do MST no país, 35 destes na Paraíba. Para o presidente da CUT Paraíba, Tião Santos, o festival celebra a resistência do movimento, “o primeiro festival do MST da Paraíba, que tem o tema ‘Por Terra, Arte e Pão’, vem celebrar a cultura, a luta pela terra, a resistência e os 40 anos do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra, pois foi através do MST tivemos muitas trincheiras de luta e muitos enfrentamentos aqui na Paraíba, assumindo assim um papel de solidariedade às lutas da sociedade e dos movimentos sociais, por isso nos enche de orgulho essa celebração e a Central Única dos Trabalhadores se soma e se solidariza nessa luta por terra pão e arte”, ressalta Tião.

   O festival promove a diversidade cultural paraibana e traz o debate da reforma agrária, numa programação que traz música, cultura popular, debates, e a exibição da rica produção agroecológica dos territórios organizados pelo MST.

    O festival contará com espaço para a culinária tradicional da região, espaço saúde, comandado pelos agentes populares de saúde, ciranda infantil, exposição fotográfica, além de uma feira da reforma agrária, em que estarão cooperativas ligadas ao movimento, onde se poderá adquirir alimentos frutos da conquista da terra. Um espaço de ocupação dos povos originários da Paraíba, quilombolas e organizações do campo, para enriquecer a diversidade e o diálogo cultural.
O 1º Festival do MST da Paraíba é um convite aberto à sociedade paraibana, autoridades, imprensa e interessados em celebrar a cultura, a luta pela terra e a resistência dos trabalhadores do campo, um marco não apenas para o MST, mas para toda a sociedade que valoriza a diversidade cultural e considera a importância da reforma agrária popular, agricultura agroecológica e sustentável.